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 CATALPA (Poema em 28 andamentos) 

CATALPA (Poema em 28 andamentos) 

Autor: Hugo Beja

Edição especial de 150 exemplares, numerada e assinada pelo Autor já à venda.

Características da edição: 

Formato: 16,5 x 23,5 cm

136 págs. com guardas e capa dura em papel Coral Book Ivory de 80 grs, cosido a linha.

Preço especial de lançamento: 30,00€.

 

 

 

Catalpa”, título deste livro, é o designativo comum de um certo género de
árvores que a meio do seu ciclo vegetativo se enchem de belíssimos cachos
de flores semelhantes a pequenas orquídeas.
Numa dada altura da minha vida pude contemplar uma criança a brincar
alegremente, em sorridentes corridas, à volta de uma dessas árvores.
Interiorizei tal visão, associando-a a um Mundo e a uma Natureza que, afinal,
à escala universal em que tudo se integra, devem encontrar-se ainda na
Infância de seu poder génico. Catalpa tornava-se então, enquanto
semantema poético, numa espécie de termo precognitivo de felicidade.
Quando pensei dar corpo público à presente sequência admiti acrescentar-
lhe um subtítulo que seria: “Alguns paradigmas do meu Séc.XX”. Isto porque
no texto se plasmam com alguma frequência imaginários e metáforas
relacionados com aspectos para mim particularmente relevantes sobre a
grande metamorfose que no século passado aconteceu em áreas do
Humanismo, das Ciências, do Conhecimento das ínfimas estruturas da
Matéria até à sua cosmicidade! Porém, logo desisti do subtítulo pois o termo
“paradigmas” me pareceu (me parece) pretensioso senão ambíguo e redutor,
pouco conciliável com o sentido de Aventura em aberto, não linear, que
tenho das coisas e que, no meu entender, resulta da nossa problemática
existencial e da complexidade fenomenológica das dinâmicas fundamentais
e suas interações com o “todo” Envolvente. Mas também temi (e temo) que
“Catalpa” se torne um texto semi-legível ou semi-ilegível, dado que nele se
evidencia aquilo que, abstratamente, os poetas costumam considerar como
vontade-auto-construtiva-do-poema, a qual poderá preceder a ideação e a
congeminação mais espontâneas dos recursos operativos e sensibilidade de
quem escreve.
De tudo isto, o que verdadeiramente releva é podermos reconhecer como a
esfera poética é permeável ao próximo e ao mais distante, sendo que a
tangência a tudo isto dependerá tão-só da nossa capacidade de afecto, de
amplexo em dádiva e receptividade, e do nosso aprofundamento gnóstico em
planos isentos de redes dogmáticas e ortodoxias.
Por intuição, acreditamos que no imo de qualquer ente, no coração de cada
tijolo da edificação em que todos estamos implicados, se encontrará
pulsação, luz e sublimidade – o essencial do Sonho, a Utopia que não é
“utópica”, mas essência de Esperança, Horizonte Vital futurado e possível.
H.B.

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